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domingo, 24 de julho de 2011

Posições de braços e pés

  As posições dos braços e pés são a base de toda a aprendizagem académica do Ballet Clássico. Foram criadas por Pirre Beauchamp, bailarino, coreógrafo e compositor francês e, também, um dos directores da Academia Real de Ballet criada em 1661 pelo rei Luís XIV.

     As posições de braços são:

  
  Além destas 5 posições:
   Bras-bas - braços em baixo. É uma posição inicial dos braços em que todas as outras posições se iniciam. Posição de descanso para os braços entre os exercícios.


  
    As posições de pés são:

     

    


    

Bailarina


   Além destas 5 posições:
    6ª posição - posição na qual os pés ficam paralelos na linha da bacia. É utilizada, principalmente, no Ballet Contemporâneo.


  

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Breve história do Ballet Clássico

 A história do ballet clássico começou há 500 anos atrás na Itália. O primeiro ballet registado aconteceu em 1489, para comemorar o casamento do Duque de Milão.
 Os ballets da corte possuíam graciosos movimentos de cabeça, braços e tronco em pequenos e delicados movimentos de pernas e pés.
 Quando a italiana Catarina de Medicis casou com o rei Henrique II  e se tornou rainha da França, introduziu esse tipo de espectáculo na corte francesa sendo aprimorado nas ocasiões especiais combinando dança com música, atingindo o auge da sua popularidade quase 100 anos mais tarde através do rei Luís XIV.
 A dança deixou, assim, de ser considerada apenas um passatempo da corte e passou a ser considerada uma profissão. Em princípio, todos os bailarinos eram homens, mas, no fim do séc. XVII, a Escola de Dança passou a formar bailarinas que, apesar dos seus ainda limitados figurinos, ganharam logo importância.
 O desenvolvimento da técnica da dança e dos espectáculos profissionais trouxe a necessidade de dar um significado aos movimentos da dança. A solução foi o "Ballet de Acção" inaugurado no final do séc. XVIII por Jean-Georges Noverre, isto é, a dança passou a ter uma narrativa que apresentava um enredo e personagens reais, modificando totalmente a forma do Ballet até então.
Marie Taglioni
 O Romantismo do séc. XIX transformou o Ballet substituindo heróis e heroínas por figuras exóticas e etéreas, movimento este inaugurado por Marie Taglioni para quem foi criado o ballet "A Sílfide", o primeiro bailado com utilização de sapatilhas de pontas por parte das bailarinas.
 Outro ballet romântico, "Giselle", que consagrou a bailarina Carlota Grisi, foi a mais pura expressão de período romântico.
 O período Romântico na Dança, após algum tempo empobreceu na Europa, ocasionando ao declínio do Ballet. Isso, porém, não aconteceu na Rússia. As companhias do ballet Imperial em Moscovo e São Petersburgo, foram reconhecidas pelas suas soberbas produções e muitos bailarinos e coreógrafos fora trabalhar com eles.
 Mauris Petipa, um coreógrafo francês emigrante na Rússia, usou a música de Tchaikovsky na criação de três dos mais importantes ballets do mundo: a "Bela Adormecida", o "Quebra-Nozes" e o "Lago dos Cisnes".    Mas, o sucesso de Petipa não foi eterno e o Ballet entrou de novo em decadência. Desta vez, o editor russo de uma revista de artes, Serge Diaghilev, trouxe para a audiência francesa os melhores bailarinos das Companhias Imperiais, como Ana Pavlova e três grandes ballets sob direcção de Michel Fokine.
 Mais tarde, em 1911, Diaghilev formou a sua própria Companhia, o "Ballet Russo", começando uma nova era do ballet.
 Até à morte de Diaghilev, em 1929, o Ballet Russo encantou plateias na Europa e na América, devendo a sua popularidade à capacidade do seu criador em descobrir novos talentos.
Bailarina
 Devido ao facto de ser uma arte muito viva, o ballet ainda continua em mutação, mas, apesar das novas danças e das novas tendências, existe e existirá sempre um palco e uma grande audiência para os trabalhos tradicionais e imortais.